fases, uma autobiografia.


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essa é graça, ou desgraça, da vida.
esse não é um texto sobre fases como infância ou adolescência, o ginásio ou o colegial, escola ou trabalho, mas sim sobre as fases que vivemos dentro dessas fases temporais e físicas, são as que predominam um jeito de pensar, um jeito de agir ou até de se vestir, são as que priorizamos algo e depois não priorizamos mais, são as que temos maior contato com certas pessoas, as que formamos um trio e depois de um ano já é outro trio. as fases reais da vida.
já tive tantas fases, cada ano fui mais próxima de diferentes pessoas, construi diferentes amizades, amei diferentes coisas, muitas vezes em meses mudei. Tive muitas fases, mas todos nós já tivemos, a vida é assim, sempre se modificando, sempre com uma novidade, e ainda bem que ela é assim, afinal a rotina não foi feita para mim. Eu preciso quebrar a sequência sempre, eu adoro mudanças, mas as vezes dá muito medo.
medo de mudar e perder tudo aquilo que um dia foi meu, perder o pequeno espaço que tenho no mundo de algumas pessoas, perder pessoas não pelo ciclo natural e biológico da vida mas sim pelos caminhos tortuosos dela, tenho medo de me perder da minha essência e de esquecer o valor dos sentimentos, medo de esquecer os meus verdadeiros objetivos por trás da minha escolha profissional, posso dizer que não tenho medo do fracasso desde que eu continue tendo ao meu lado o calor das pessoas, desde de que eu continue sendo o que eu sou.

as fases são bem-vindas por mim, porém não quero que quando uma terminar a outra não permaneça com o que conquistei, não quero perder tudo o que tive na fase anterior. Eu quero acúmulo, preciso disso, afinal é assim que se constroi a experiência, o amor, a confiança, a amizade, a maturidade, a vida.


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vontade de você.

do séc. XVII ao séc. XXI


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"Que falta nesta cidade? Verdade
Que mais por sua desonra Honra
Falta mais que se lhe ponha Vergonha

O demo a viver se exponha,
por mais que a fama a exalta,d
numa cidade, onde falta
Verdade, Honra, Vergonha.
[...]
O açúcar já se acabou? Baixou
E o dinheiro já se extinguiu? Subiu
Logo já convalesceu? Morreu

À Bahia aconteceu
o que a um doente acontece,
cai na cama, o mal lha cresce,
Baixou, Subiu, e Morreu.

A Camâra não acode? Não pode
Pois não tem todo o poder? Não quer
É que o governo a convence? Não vence

Quem haverá que tal pense,
que uma Camâra tão nobre
por ver-se mísera, e pobre
Não pode, não quer, não vence."


Poiséé, se o Gregório de Matos estivesse na atualidade era só trocar Bahia por Brasilia, e Camâra por Senado. Percebe-se que a situação do Brasil atual é proveniente de um passado histórico cujas consequencias infelizmente para não chorar, rimos, das brigas no Senado repletas de arrogâncias e Vossas Excelências.
E da hipocresia e demogagia dos políticos que tratam o povo como imbecis e o próprio povo que deixa ser tratado como tal.
e ainda tem aqueles que acham o voto nulo a melhor opção, o que é um absurdo. Depois da luta pelo voto e agora ainda dizem que o nulo é uma forma de reivindicar, hahaha, será que não perceberam que é uma forma fajuta, poiséé e depois ainda reclamam, como podem reclamar se na hora de votar não votam, não exercem o único direito que ainda permanece intacto.
sem esquecer daqueles que decidem votar em qualquer um, votam no que lembram do nome sem ao menos saber o que fizeram no passado, como esses podem querem falar mal da situação que se encontra a política brasileira, se foram os próprios resposáveis por tal ato? como podem querer gritar e reclamar se na hora de fazer a diferença desistiram?

só espero que em 2010 seja diferente e dessa vez escolham certo seus senadores [e a presidência também, é claro. manifestando minha opinião: gosto do Lula :x, mas me decepcionou essas últimas atitudes, apesar de eu entender que tudo é uma questão de alianças partidárias, exatamente por isso. sou contra essas alianças, são pura corrupção] pra depois poderem pelo menos reclamar.

tenho 16 anos e sim, eu quero votar. e não vou votar em qualquer um ou naqueles que meus pais vão votar, quero escolher o menos corrupto, segundo sua história na política, ou o que fará mais.
quero fazer, mesmo parecendo insignificante, a diferença.

ponto e vírgula;


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as vezes dá vontade de dar uma parada, mais longa que uma vírgula mas jamais tão crucial como um ponto.

parar um pouco, respirar fundo e ficar olhando o céu, admirar o sol brilhante e o ceú azul, olhar para a aurora e identificar as cores em contraste que se chocam.

dá vontade de viver sem regras, sem compromissos, sem pensar no amanhã.
é as vezes dá vontade de largar tudo e desistir, dá vontade só de sorrir, dá vontade de curtir cada segundo enlouquecidamente, dá vontade de gritar foda-se pra tudo quanto é gente, é dá vontade...
mas não se pode largar tudo, não dá pra esquecer seus planos e objetivos para viver na eterna paz que na verdade não existe. o caos está ai, as regras foram feitas para isso, reorganizar, dar uma certa ordem desordenada, uma certa segurança insegura, uma certa liberdade presa
é para isso que se tem leis, ordens, prioridades, é para remontar o caos, para fazer uma justiça mesmo que injusta.


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Há 99 anos ...


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... em 21 de agosto de 1910, após longos dias no mar, o navio Aragon aportava na cais do RJ, trazendo o que era provavelmente o mais famoso time amador inglês. O Fluminense, patrocinador de sua vinda, hospedou o elenco no hotel Metrópole, que ficava na Laranjeiras, reduto tricolor.
Os jogadores do Corinthians FC eram homens de situação confortável, e vários já teriam jogado pelas tradicionais universidades de Oxford e Cambridge.
Em 24 de agosto, após dias de repouso, houve o primeiro jogo nas Laranjeiras, que acabou com uma histórica goleada bretã sobre o clube anfitrião: 10 a 1. No dia 26, contra um selecionado do RJ, 8 a 1 para os ingleses. E, dois dias mais tarde, na despedida contra um combinado de estrangeiros que jogavam do Brasil, 5 a 2.
Assim, o Corinthians FC fez jus ao cartaz e viajou para SP, onde se hospedou no Majestic. Viera a convite da Liga Paulista de Football, impressionada com as notícias que, mesmo naqueles tempos de comunicação precária, lhe chegavam do Rio a respeito daqueles magníficos amadores. Na capital paulista, os reclames de jornais e cartazes e a notícia dos resultados obtidos no Rio despertaram a atenção até dos mais humildes. Em 31 de agosto, os rapazes do Bom Retiro não tiveram dúvidas e foram ao Velódromo, para o primeiro jogo do time inglês em SP, contra a AA das Palmeiras (que não tem nenhuma relação com o Palestra). Resultado magro: apenas 2 a 0 para o Corinthians FC. Mas a vitória e o espetáculo convenceram os jovens entusiastas da necessidade de formar um time de bairro.
Em 1° de setembro, reuniram-se novamente, como faziam desde junho, mas sem chegar a um consenso sobre o nome ideal do time que pretendiam formar. Até que, empolgados, falaram em Corinthians...



E, então, em 1° de setembro formou-se oficialmente o time que viria a ser o maior e melhor do futebol brasileiro, o time que carrega consigo a maior torcida e a mais enlouquecida, o time que levanta de suas derrotas e dá reviravoltas, o time que orgulha só pelo fato de existir, o time que fez, faz e fará muitas histórias, o time que criou ídolos, o time da chance e da oportunidade, o time que não tem desigualdade, o time do povo e da nobreza, o time da surpresa, time esse que até o último segundo impressiona, o Sport Clube Corinthinas Paulista.


O meu time de hoje, de ontem e de amanhã. O meu time enterno, não só meu como também de uma nação, a nação corinthiana. Porque quem é corinthiano sabe que:
ser corinthiano é ter fé por princípio, a crença por base e o devotamento por fim...
... ser corinthiano é dar tudo sem nada pedir em troca. ser conrinthiano é olhar pra frente, sem se deter diante do negrume das derrotas, tampouco se deixar embair pelos cantos de sereia das vitórias. sem corinthiano é oferecer sacrifícios sem exigir compensações...
... ser corinthiano é saber sofrer com altivez, é saber sorrir sem menosprezar, é saber aceitar sem relutância, é saber almejar sem ilusões, é saber aguardar sem sofreguidão, é saber tombar de pé ou saber atingir o máximo das altitudes sem sentir a vertigem das alturas...
... ser corinthiano é ser hulmide sem ser covarde, é ser razoável sem ser complacente, é ser compreensivo sem ser servil. ser corinthiano é segui-lo em todos os caminhos, é transportar-se para o interior e para o litoral, é sofrer a rigidez do frio, é enfrentar o esbrasear das soalheiras, o rigor das canículas, o vergastar das chuvas, o explodir das tempestades, tudo, absolutamente tudo, sem uma frase de revolta, e tendo nos lábios uma palavra apenas: CORINTHIANS...
... ser corinthiano é ser incentivo, é ser aplauso, é ser grito, é ser aclamação, é ser chama, é ser entusiasmo, é ser sino que conclama, é ser cristal que vibra, é ser ouro que esplende, é ser suor que provoca, é ser sangue que alimenta, é ser vida que dá vida!
ser corinthiano é sonhar, mas sabendo transformar sonho em realidade. ser corinthiano é ser herói sem disso se aperceber, é ser útil sem disso fazer alarde, é ser benemerente sem disso se vangloriar...
... ser conrinthiano é ser participante de uma legião de bravos, de um pugilo de intrépidos, de uma inamovível confraternização de abnegados.
ser corinthiano é ter uma sensação que nenhum outro time pode dar. ser corinthiano? isso só um corinthiano pode te explicar! ou melhor, nem nas palavras é possível encontrar algo que justifique ou classifique o que é ser torcedor desse time, o grande e valoroso CORINTHIANS.

São, aproximadamente, 54 taças e troféus; 11 títulos honoríficos e 97 campeonatos ganhos.
Esse é o time da Fazendinha, o time da Fiel, o time grande nação alvinegra.
Com raça e determinação, time que conquistou e conquista milhares de pessoas. Time que tem fãs espalhados pelo mundo, o time que tem um bando de loucos. É O TIMÃO!
99 ANOS DE ALEGRIA, CONQUISTAS E ORGULHO
SPORT CLUBE CORINTHIANS PAULISTA S2