E nesse momento olhando o mar...
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Senti a pureza da brisa, a leveza da vida.
Você, foi disso que lembrei.
Tudo que passei. Tudo que vivi.
E o mar que sempre me acolheu, com toda a sua malícia e doçura, sempre me lembrando o seu olhar: distante, indecifrável, porém sincero. Sua beleza confundida na coexistência da força e delicadeza.
A água batendo nas pedras, o musgo criando uma linda camada verde, o sal invadindo a areia, o quebrar de ondas incessante, o cheiro de pureza, a leveza do ar, a renovação da vida..tudo se une, se mistura..faz parte de uma beleza delicada, e inestimável.
Tão forte, mas tão frágil.
Tão dependende e independente do homem.
Fácil de ser destruido e mais fácil de ser destruidor.
Responsável por destruições que na verdade são salvações, afinal ele só pode destruir o que o destruiu primeiro; só é capaz de desmanchar aquilo que o provocou ou na sua frente foi instalado, apenas o que o impedia de realizar a sua própria liberdade.
Com seus modos rústicos, grosseiros e gerais, torna-se único e especial.
Totalmente livre, independete e despreocupado, mas principalmente cativante.
Você. O mar.
Os dois se confudem.